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Dengue

Novo boletim mostra que casos de dengue se multiplicam a cada semana em SH

No boletim anterior, haviam 469 casos já confirmados no município. Este número subiu para 575

Publicado em 24/04/2024 às 10:46

(Foto: Ilustrativa/ Freepik)

Um novo boletim epidemiológico foi emitido nesta terça-feira (23) pela Secretaria de Saúde da prefeitura de Santa Helena, apontando um crescimento do número de casos confirmados de dengue.

Em relação à semana passada, o crescimento é de 106 casos a mais. No boletim anterior, haviam 469 casos já confirmados no município. Este número subiu para 575. Destes, a grande maioria já saiu do período de transmissibilidade e 85 encontram-se ativos, ou seja, transmitindo a doença.

Desde o início do ano epidemiológico em agosto de 2023, já foram catalogadas 1.691 suspeitas, sendo que destas, 838 foram descartadas, praticamente 50%. Ainda há 278 em análise.

Por causa do grande número de casos de dengue e observando o parecer técnico da 20ª Regional de Saúde, Santa Helena se encontra desde a segunda-feira (15) em Situação de Emergência. O município possui índice de infestação predial de 4,9%, estando acima do preconizado de 1%. Agora no início de maio, outro LIRAA, Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti será realizado pela equipe de campo.

Apesar de todo esforço da equipe e conscientização da população através de campanhas permanentes já há tempos, a dengue continuou crescendo no município, por isso a necessidade do decreto que possibilita um trabalho com ações mais minuciosas para combater ao mosquito Aedes Aegypti e a doença. O avanço do número de casos impacta também a rede de atendimento da saúde pública.

Atendimento médico e sobrecarga 

O hospital conveniado reforçou a equipe médica, a UBS centro passou a atender nos finais de semana, continua a sobrecarga das Unidades Básicas e do próprio Hospital Micheletto, inclusive de internamentos, pois é referência também, além de Santa Helena, para Entre Rios, São José e Diamante.

Os casos mais graves têm como protocolo, a transferência para o Hospital Bom Jesus em Toledo que é a referência nestas situações.

As filas estão mais extensas e o tempo médio de espera aumentou em função desta circunstância neste momento de epidemia.

A orientação continua e já vira um verdadeiro apelo: Elimine água parada para barrar o avanço da dengue, que inclusive já fez uma vítima em Santa Helena.

Cuidados

Todo cuidado parece que tem sido pouco e o que se faz necessário é redobrar estes cuidados eliminando qualquer possibilidade de acúmulo de água, único meio de criação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da terrível doença que pode levar à morte.

Como é praticamente impossível eliminar totalmente o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes Aegypti. 

Por exemplo, uma bacia ou pneu velho deixado no quintal de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos nestes locais. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco.

Residências concentram focos, ovos sobrevivem no seco

Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências. Em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

O ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. 

Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a vida adulta em um espaço de tempo entre 2 a 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.


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