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Sentença

Luiz Felipe Manvailer é condenado pelo assassinato de Tatiane Spitzner

Manvailer foi condenado por homicídio doloso com quatro qualificadoras (motivo fútil, meio cruel, asfixia e feminicídio) e também por fraude processual

Publicado em 10/05/2021 às 08:28

(Foto: Reprodução/Facebook)

O biólogo Luiz Felipe Manvailer foi condenado a 31 anos, nove meses e 18 dias de detenção em regime fechado pelo Tribunal do Júri de Guarapuava pelo assassinato da advogada Tatiane Spitzner, então esposa do réu na época do crime.

O réu ainda terá que pagar R$ 100 mil em danos morais aos pais de Tatiane Spitzner, sendo que defesa de Manvailer pode entrar com recurso contra a decisão do juiz Adriano Scussiato Eyng, mas o biólogo não irá poder recorrer em liberdade.

A sentença foi proferida na noite desta segunda-feira (10), após decisão por maioria entre os jurados do caso. O julgamento de Manvailer foi iniciado na última terça-feira (4) e somente o interrogatório do réu durou mais de 11 horas.

Manvailer foi condenado por homicídio doloso com quatro qualificadoras (motivo fútil, meio cruel, asfixia e feminicídio) e também por fraude processual.

Mas apenas a qualificadora de asfixia será aplicada, com os outros itens tendo aplicação posterior para aumentar a pena do réu, seguindo a legislação penal.

Durante todo o julgamento, o réu manteve a posição de que não assassinou a esposa e que após intensa discussão a advogada teria se atirado da sacada do apartamento do casal em Guarapuava.

Tatiane Spitzner foi encontrada morta 22 em julho de 2018, depois de cair do quarto andar do prédio em que morava com Manvailer. Imagens de câmeras do edifício mostram o casal brigando e Tatiane sendo agredida pelo marido, quando os dois voltavam para casa depois de uma comemoração do aniversário dele em um restaurante da cidade.

Após a morte da mulher, Manvailer fugiu e foi pego pela polícia viajando de carro em direção à fronteira com o Paraguai, sendo que o IML (Instituto Médico Legal) chegou a emitir um laudo em que afirma que ela morreu por esganadura antes de cair do prédio.

Vale lembrar que Manvailer já estava preso de forma preventiva há dois anos e nove meses na Penitenciária Industrial de Guarapuava.

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