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Dengue

Trabalho a campo e interação com escolas são estratégias para parar dengue em SH

Crescimento exponencial de casos precisa ser levado a sério por todos e risco de agravamento da doença e morte, não podem ser descartados

Publicado em 14/03/2024 às 16:11

(Foto: Assessoria)

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O crescimento do número de casos de dengue em Santa Helena a cada boletim, refletindo o que acontece em boa parte do país, põe em alerta autoridades e a população. Todos os dias são anunciadas mortes em diversas regiões do país.

Toda comunidade que precisa agir para frear o avanço dos números que neste ano estão batendo recordes de casos de dengue.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Governo Federal, o Brasil registra mais 41.322 casos prováveis de dengue e o número total de casos sobe para 1.626.707, sendo que 19 Estados e o Distrito Federal confirmaram mortes pela doença, incluindo o Paraná e a região oeste. No país, o número de mortes somente este ano, chega perto de quatrocentas.

O Paraná atingiu na terça-feira (12) o maior número de novos casos de dengue em uma semana deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023. 

São 17.044 casos a mais do que o registrado no boletim da semana passada, totalizando agora 90.972 casos confirmados da doença. 

O informe semanal publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) traz também 12 novos óbitos, ocorridos entre os dias 7 de janeiro e 27 de fevereiro, totalizando 16 no ano.

Em Santa Helena são 102 casos confirmados, 35 a mais do que o registrado na semana anterior e 234 são as notificações que aguardam exames laboratoriais. Não há óbitos confirmados e nem em investigação.

Durante esta semana estão sendo intensificados mais ainda os trabalhos a campo por parte da equipe da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Também as escolas estão recebendo a equipe que vem utilizando espaços no meio estudantil para conscientizar as crianças a respeito dos cuidados necessários.

Acompanhando o trabalho das equipes pela cidade nesta quarta-feira (13), estavam o secretário de Saúde, Dilson Dill e Ane Mirian Kaul, supervisora de campo.

Ambos se manifestaram a respeito do atual momento e das estratégias que estão sendo levadas a efeito, solicitando a colaboração decisiva de cada um no processo de tentar conter o avanço da doença em função da proliferação do mosquito vetor, Aedes Aegypti, que só se cria em água parada.

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